Palavras de Salvação.

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Sexta-feira, 04 / 03 / 11

A Doutrina de Deus - 3.

Continuação do post anterior.

Continuação de Deus é espírito.

Talvez você esteja pensando: ”Se Deus é imaterial, por que razão, então, a Bíblia fala sobre as mãos, os pés, os ouvidos, a boca, o nariz ou a face de Deus? Por que existem passagens bíblicas que falam como se Deus estivesse fazendo alguma coisa que um ser humano também faria?” Para exemplificar, o Salmo 98.1 refere-se a “sua mão direita e seu braço santo”; o Salmo 99.5 fala de alguém a adorá-lo “diante do estrado de seus pés”; e Salmo 91.4 refere-se a “suas penas” e “suas asas”.

Visto que é muito difícil para nós realmente compreendermos a essência divina, Ele impulsionou os escritores sagrados a usarem objetos que nos são familiares, aplicando algumas características dos mesmos a Deus. Dessa forma, obtemos alguma compreensão do desconhecido através do que é conhecido. Quando esse tipo de linguagem é empregado, chamamo-lo de linguagem figurada. Nesse caso a idéia não deve ser entendida literalmente, como se fora um fato, mas apenas como símbolo que representa algum conceito.

Quando lemos nas Escrituras que Deus é espírito, compreendemos que; 1. Ele não tem um corpo físico; 2. Deus não tem corpo em forma física, mas é perfeitamente capaz de revelar-se através de alguma forma física; e 3. As referências bíblicas que mostram Deus fazendo algo que os homens também fariam, usam uma linguagem figurada.

Deus é Uno.

Quando dizemos que Deus é uno, referimo-nos a três conceitos: 1. A unidade numérica de Deus; 2. A singularidade de Deus; e 3. A simplicidade de Deus.

A unidade numérica de Deus.

Quando falamos sobre a unidade de Deus, referimo-nos ao fato que, numericamente, Ele é um único Ser. Visto que só existe um Ser divino, todos os demais seres existem por meio dEle, dEle e para Ele. Paulo ensina em 1 Coríntios 8.6: “... todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele”. A segunda parte desse versículo talvez pareça contradizer o conceito que diz que Deus, numericamente, é um só. Isso será explicado mais adiante, quando estivermos falando sobre a Trindade.

 Salomão refere-se a unidade numérica de Deus em 1 Reis 8.60 quando diz: “... para que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus, e que não há outro”. Cercado por todos os lados por nações que ofereciam uma grande variedade de divindades a serem escolhidas, algumas vezes o povo de Israel achou difícil guardar a idéia que o Ser divino é uno. Com freqüência e correndo grande risco pessoal, os profetas clamaram ao povo, para lembrarem que Jeová é um único Deus (Deuteronômio  4.35-39).

A crença de que existem muitos deuses faz parte da sociedade em que você vive? Você conhece algum ensinamento acerca desses supostos deuses e do seu relacionamento com as pessoas? Observamos que, em alguns países, as pessoas adoram a muitos deuses, ou então àquilo que eles consideram deuses. Algumas vezes parecem existir deuses na cultura de cada grupo racial e em cada setor de suas vidas, de tal maneira que há grande pluralidade de deuses. Porém, a Bíblia ensina a singularidade de Deus; só pode existir um Deus.

A Singularidade de Deus.

Outros versículos da Bíblia, como o de Deuteronômio 6.4, referem-se a singularidade de Deus: “Ouve, ó Israel, o  Senhor nosso Deus é o único Senhor”. A palavra aqui traduzida por único, no hebraico significa uma unidade. Um cacho de uvas é uma unidade com muitas uvas, pois é um só cacho. Assim, somente Jeová é o verdadeiro Deus, digno de ser chamado Jeová. Essa é a mensagem de Zacarias 14.9: “... naquele dia um só será o Senhor, e um será o seu nome”. Essa mesma idéia é expressa com grande clareza em Êxodo 15.11: “Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, terrível em louvores, obrando maravilhas?” Naturalmente, a resposta é que não existe outro Deus que se compare com Ele. Ele é Deus único.

Esses versículos certamente rejeitam a possibilidade de que Deus seja apenas um dentre muitos deuses. Ele é o soberano que governa o universo; e, além dEle, não existe outro Deus. Por todo o registro do Antigo Testamento, Deus relembra Seu povo de que Ele é o único Deus.

Uma definição muito usada de Deus começa dizendo algo como: “Deus é um espírito eterno, que criou os céus e a terra”. Sem importar que substantivo se use para definir a Deus, quase sempre há um artigo indefinido diante do mesmo: “Deus é um espírito...” Isso dá a idéia de que podem existir outros espíritos de igual importância. Mas, vejamos quão diferente torna-se a definição quando é usado o artigo definido, em lugar do indefinido: “Deus é o espírito eterno que criou os céus e a terra”. Esta é a definição correta, porquanto nenhuma outra pessoas ou ser, pode ajustar-se dentro dessa categoria. Deus é o único Deus.

Continua no próximo post.

 

publicado por homota às 16:22
Terça-feira, 22 / 02 / 11

A Doutrina de Deus - 2.

Continuação do post anterior.

 

Deus é Espírito.

Em que você pensa, quando fecha os olhos e procura imaginar como é Deus? Se em sua mente forma-se uma espécie de imagem, então a sua maneira de pensar não corresponde inteiramente àquilo que as Escrituras ensinam. Deus não tem forma alguma, porque Ele é Espírito. Veja João 4.24: “Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade - NTLH. E um espírito é invisível. Veja João 1.18: “Ninguém nunca viu Deus...”

 

Para entendermos bem essa declaração, teremos de considerar o que é um espírito. O que está envolvido na espiritualidade, ou seja, na qualidade de ser espírito? Esse não é um conceito fácil de explicar. Segundo já dissemos, a Bíblia oferece-nos um desvendamento parcial da natureza de Deus. Quando nos esforçamos para descrever a natureza espiritual de Deus, talvez empreguemos termos que lhe são desconhecidos. Faremos um esforço de definir cada um desses vocábulos a maneira que eles forem surgindo.

 

Nossa pesquisa nas Escrituras revela-nos, antes de tudo, que Deus é dotado de um Ser singular, cuja substância é distinta de tudo quanto existe no mundo. Veja os versículos: Efésios 4.6: “E há somente um Deus e Pai de todos, que é o Senhor de todos, que age por meio de todos e está em todos.” – NTLH; Colossences 1.15-17: “Ele, o primeiro Filho, é a revelação visível do Deus invisível; ele é superior a todas as coisas criadas. Pois, por meio dele, Deus criou tudo, no céu e na terra, tanto o que se vê como o que não se vê, inclusive todos os poderes espirituais, as forças, os governos e as autoridades. Por meio dele e para Ele, Deus criou todo o Universo.  Antes de tudo, ele já existia, e, por estarem unidas com Ele, todas as coisas são conservadas em ordem e harmonia”.

 

Ser singular significa não haver outro igual. A substância aponta para a natureza essencial. Os termos substância e essência são muito parecidos, quando usados a respeito de Deus. Refere-se a todas as qualidades ou atributos que compõem a natureza de Deus e que são a base de todas as Suas manifestações externas.

 

Esse ser substancial que é Deus é invisível, imaterial e não se compõe de partes. Deus tem substância, mas Ele não é uma substância material, ou seja, Ele não se compõe de matéria, conforme acontece conosco. Antes, Deus é uma substância espiritual. Veja Lucas 24.39: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.” - RA.

 

Visto que Deus é espírito, no sentido mais puro da palavra, também não tem aquelas limitações que nos ocorrem à mente, quando pensamos em algum ser humano. Deus não tem quaisquer das propriedades ou características que pertencem à matéria. Paulo descreve Deus como: “Ao Rei eterno, imortal e invisível, o único Deus—a ele sejam dadas a honra e a glória, para todo o sempre! Amém!” (1 Timóteo 1.17 NTLH), e também como  “ Quando chegar o tempo certo, Deus fará com que isso aconteça, o mesmo Deus que é o bendito e único Rei, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores,  o único que é imortal. Ele vive na luz, e ninguém pode chegar perto dela. Ninguém nunca o viu, nem poderá ver. A Ele pertence a honra e o poder eterno! Amém!” (1 Timóteo 6:15-16 NTLH).

 

Ora, se Deus realmente é um espírito invisível, então como podemos entender as instâncias existentes na Bíblia, como aquela descrita em Êxodo 33.19-23, onde somos informados que Moisés viu a Deus? Na verdade, não temos ali qualquer contradição com o fato que Deus é invisível e imaterial. Em algumas dessas ocasiões homens viram os reflexos da gloria de Deus, mas não viram a Sua essência propriamente dita. Outras ocasiões revelam que um espírito pode manifestar-se sob formas visíveis. Deus é perfeitamente capaz de revelar-se por intermédio de alguma  manifestação física. Isso aconteceu, por exemplo, quando o Espírito Santo pairou sobre Jesus como uma pomba, quando Ele acabara de ser batizado nas águas. Veja João 1.32-34: “João continuou: - Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e parar sobre ele. Eu não sabia quem ele era, mas Deus, que me mandou batizar com água, me disse: “Você vai ver o Espírito descer e parar sobre um homem. Esse é quem batiza com o Espírito Santo.”  E eu vi isso e por esse motivo tenho declarado que ele é o Filho de Deus.”  - NTLH.

 

Quando João Batista viu esse sinal visível, ficou persuadido de que Jesus era, realmente, o Filho de Deus. Desse modo, o Espírito invisível de Deus revelou-se na forma de uma ave, a fim de que João Batista pudesse saber, com certeza, a identidade dAquele (Jesus) que batizava com o Espírito Santo. No exemplo de Êxodo 33, Moisés também precisava ter absoluta certeza de que Deus é quem lhe estava dando a tarefa de ser líder. E por esse motivo, Deus lhe conferiu um sinal físico.

 

Continua no próximo post.



publicado por homota às 16:42
Este blog é feito para divulgar a Palavra de Deus, e as doutrinas e fatos da história da Igreja Cristã.

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