Mensagem de Boas Novas
Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com todos vocês.
A Palavra de Deus nos ensina no Salmo 25.14: “O SENHOR confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a Sua Aliança”.
Meu irmão, pegue agora a sua Bíblia e leia as citações bíblicas, que estão entre parênteses, nesta mensagem, para conferir se as coisas são assim mesmo.

As Alianças de Deus com os homens.
Desde o início do mundo, Deus vem estabelecendo preceitos para serem obedecidos pelo homem. Esses preceitos constituem-se em uma instituição que passamos a chamar de Aliança com Deus e destina-se a balizar o comportamento humano visando estabelecer as condições para que o homem possa se salvar, pela graça de Deus. O padrão da história da salvação é visto como três passos que se repetem com regularidade: (1) Deus dá ao homem um conjunto de responsabilidades ou padrão de obediência, (2) o homem não consegue viver à altura desse conjunto de responsabilidades e (3) Deus reage com juízo e depois com misericórdia, concedendo um novo conjunto de responsabilidades, para que os homens tenham a oportunidade de se salvar. Portanto, a Aliança de Deus com os homens vem sendo renovada, ou seja, reavivada periodicamente. As mais importantes Alianças de Deus com os homens, são:
Aliança com Adão – A Bíblia nos ensina que desde Adão, o homem vem descumprindo a sua parte, caindo na tentação do diabo. Na Aliança com Adão, Deus prometeu a morte como castigo pela desobediência (Gn 2.17). Haviam responsabilidades estabelecidas para o homem E um só mandamento de Deus, mas Adão não conseguiu cumprir as responsabilidades e desobedeceu ao mandamento. Deus teve de intervir com a sua justiça, e Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden (Gn 3.23). Mas, Deus teve misericórdia do homem e estabeleceu, pela graça, como se daria a sua redenção, prometendo que viria um descendente da mulher que feriria a cabeça da serpente (Gn 3.15).
O diabo continuou tentando os filhos de Adão. Caim caiu na tentação do diabo e matou Abel, iniciando uma geração de Filhos do Homem, descendentes de Caim, que se rebelam contra Deus, em contraposição à descendência de Sete, o outro filho de Adão, que Deus lhe deu, para substituir a Abel, e que iniciou uma geração dos filhos de Deus que invocavam o nome do Senhor e lhe obedeciam. Essas duas descendências representam uma continuidade das descendências satânica e piedosa representadas pela serpente e pela mulher (Gn 3.15).
Com o crescimento da população na terra, a iniqüidade se multiplicou na descendência satânica. Até que a maioria dos filhos de Deus, da descendência piedosa, (descendentes de Sete), atraídos e tentados pela formosura das filhas de Caim, as tomaram para si como mulheres, as que mais lhes agradaram (concupiscência da carne) (Gn 6.2). E nasceram filhos dessa relação, contaminando a descendência piedosa. E os demônios introduziram-se neles e ali se instalaram. E a multiplicação da iniqüidade foi considerada por Deus como uma guerra contra a ação do Seu Espírito (Gn 6.3). A maldade no homem cresceu tanto que Deus arrependeu-se de tê-lo criado e decidiu acabar com toda a “carne” sobre a terra (Gn 6.5-7).
Aliança com Noé - Antes de exercer a sua justiça, através do dilúvio, Deus escolheu a Noé, da descendência de Sete, que era justo e íntegro (Gn 6.9) para que a redenção do homem continuasse a ser oferecida, na descendência de Noé. E Deus fez uma nova Aliança com Noé (Gn 9.1-17) estabelecendo novo conjunto de responsabilidades para o homem. Depois do dilúvio, o homem foi novamente ordenado a povoar a terra. E houve um selo dessa aliança sob a forma de um arco-íris (Gn 9.13), e um sacrifício foi feito para celebrá-la (Gn 8.20-22).
No entanto, viu-se o padrão adâmico se repetir após o dilúvio. Noé pronuncia bênção e maldição (Gn 9.20-29): Cam, um dos filhos de Noé, caiu na tentação do diabo e pecou desonrando a seu pai (Gn 9.22), sendo o seu filho Canaã amaldiçoado por Noé (Gn 9.25). E voltaram a co-existir as duas descendências: a satânica, de Canaã e a piedosa de Sem, abençoado por Noé. Deus disse que os homens deviam se espalhar e povoar toda a terra (Gn 9.1). No entanto, os homens chegaram a uma planície, na terra de Sinar, e ali resolveram edificar uma cidade e uma torre, “cujo tope chegasse até os céus, para que o seu nome se tornasse célebre e eles pudessem ficar ali e não fossem espalhados pela terra” (Gn 11.4), desobedecendo ao que Deus havia ordenado. Então Deus teve de exercer o Seu juízo, mais uma vez, entendendo que isso era apenas o começo e que depois não haveria restrição para tudo o que eles quisessem fazer (Gn 11.6). E descendo, confundiu as suas linguagens, e os dispersou dali pela superfície da terra (Gn 11.9).
Aliança com Abraão - Depois disso, Deus escolheu a Abraão, da descendência de Sem, para fazer uma nova Aliança com a humanidade. Essa Aliança foi baseada na fé que se expressou na obediência de Abraão, e por isso as promessas feitas a Abraão são para todas as famílias que forem incluídas na família de Deus, pela fé (Gn 11.3; Gl 3.9). Foi instituída a circuncisão como selo dessa Aliança com Deus (Gn 17.10,11,23-27). Mas, os filhos mais velhos de Israel revelaram maldade e mentiram a seu pai (Gn 34.25; 37.20,32). Deus estabeleceu que Abraão e sua descendência não sairiam da terra da promessa (Gn 12.7; 13.15,17). Mas Israel mudou-se de vez, para o Egito, com toda a sua descendência (Gn 47.27). E Deus fez exercer, mais uma vez, o seu juízo e a descendência de Israel foi escrava na terra de faraó.
Aliança com Moisés - Novamente o SENHOR por sua graça e misericórdia gratuita e imerecida, chamou a Moisés, para renovar sua aliança com a humanidade e retirar o povo da promessa, da escravidão no Egito. Deus fez Aliança com o povo de Israel e Moisés foi o mediador entre Deus e o seu povo. E Deus, com muitos sinais e milagres, retirou o seu povo da escravidão. Entregou a Moisés a Lei e os Mandamentos que, quando foram lidos, no Monte Sinai, fizeram o povo declarar: “Tudo o que falou o SENHOR, faremos e obedeceremos” (Ex 24.7). Então, Moisés aspergiu o sangue da Aliança sobre o povo (Gn 24.8).
Nessa Aliança Mosaica, Deus confirmou o seu povo, na descendência de Israel e deu-lhes uma Lei para que nunca se esquecessem do que deveriam fazer para se salvar. Mas a trajetória do povo de Israel no deserto e na terra de Canaã é uma longa história de rebelião, desobediência e violação da Lei. Então, o SENHOR disse que haveria uma Nova Aliança (Jr 31.31,32). E veio a Justiça de Deus sobre o povo de Israel que teve seus dois reinos destruídos. Primeiro o Reino do Norte, pelos assírios (2 Rs 17.5,6) e depois o reino do Sul pelos babilônios. Jerusalém e o Templo foram destruídos. Os utensílios sagrados foram violados e levados para a Babilônia e o seu povo feito novamente cativo por setenta anos (2 Rs 25.8-21), quando o Templo esteve destruído e o seu culto deixou de ser realizado. Mas, Deus usou de sua misericórdia e despertou o espírito do Rei Ciro, dos persas, que mediante decreto real, determinou aos judeus que estavam na servidão, que deveriam voltar e reconstruir o Templo do “Deus dos Céus” e restituiu os utensílios sagrados do Templo (Es 1.1-11). Porém grande parte do povo de Israel não confiou e preferiu continuar vivendo em outras cidades, em outras nações, e a fazerem o culto nas suas sinagogas.
A Nova Aliança com Jesus Cristo: - Essa Aliança havia sido prometida por Deus (Jr 31.31-34). Esses versículos indicam que haveria uma substituição da velha Aliança, ou seja, um rompimento com a Lei de Moisés. Foi instituída por Jesus Cristo na ultima ceia (Mt 26.28; Mc 14.24; 1 Co 11.25). Na Nova Aliança, Deus se apresenta como o Deus Redentor que mandou o seu Filho em carne para redimir os nossos pecados e salvar o que se havia perdido. Para nos ensinar, pessoalmente, como devemos proceder para nos salvar; para se sacrificar, sofrendo e derramando o seu sangue para pagar pelos nossos pecados, para que Deus não ferisse a terra com maldição. Ele agora nos dá a salvação pela graça, mediante a fé. Jesus exigiu fé em sua pessoa. Quem crer e for batizado, será salvo (Mc 16.16). Jesus veio buscar e salvar os perdidos. A partir de Jesus Cristo, o novo povo de Deus é a Igreja Cristã (2 Pe 2.10; Tt 2.14).
A partir de Jesus, a Lei de Deus passou a ser inscrita em nossos corações e não mais em tábuas de pedra. Jesus fez com que o véu que separava o “santo dos santos” dos fiéis, no Templo, se rasgasse de cima até embaixo (Mt 28.51). Agora podemos entrar na presença de Deus, em oração e em nome do Jesus, que é o único mediador entre Deus e os homens. A adesão à Nova Aliança, é feita individualmente, pela conversão, arrependimento dos pecados e vida santa, seguindo os ensinos de Jesus. Há que confessar, de forma audível e diante de testemunhas, (na Igreja), que Jesus Cristo é o nosso único Senhor e Salvador; e, crer com o coração que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que Deus o ressuscitou dentre os mortos (Rm 10.9). No sacramento da Ceia do Senhor confirmamos a nossa adesão a essa Aliança, bebendo o “sangue” de Cristo periodicamente (1Co 11.25).
Jesus também entendeu que era sua tarefa dar o sentido verdadeiro à revelação da Lei de Moisés e não revogá-la quando afirma que veio cumprir, (conforme o Seu entendimento), a Lei e os profetas (Mt 5.17). E advertiu os fariseus mostrando-lhes que tudo o que, na interpretação da Lei, contrariava os princípios que Jesus ensinou, ou seja, o amor, a justiça, a misericórdia e a fé não seriam válidos (Mt 23.23). Jesus, também, nunca hesitou em falar acerca de recompensa e castigo, que deverão ser concedidos aos homens de acordo com os seus atos, por ocasião da Sua segunda vinda. A ira de Deus continua prometida para os que não crerem.
A dispensação da Tribulação: A ira de Deus virá sobre os descrentes. As profecias da Bíblia nos ensinam de forma muito clara como serão os últimos tempos. Cristo voltará e arrebatará os seus seguidores fiéis no Arrebatamento (1 Ts 4.16,17; 1 Ts 3.12,13; 1 Jo 3.2,3; Hb 10.25). Depois da retirada da Igreja, com o Espírito Santo da terra, o mundo com os descrentes que ficarem, deverá entrar, rapidamente, em estado de corrupção moral e espiritual (Gn 6.3; Mt 5.13-16; 2 Ts 2.3-8). Haverá, então, um tempo de angústia e tribulação como nunca houve, nem há de haver depois. Nele, Deus derramará toda a sua ira e indignação, contida há milênios, sobre a terra (Is 24.17-21; 26.20,21; 34.1-3; Dn 12.1; Jl 1.15; Mt 24.21-29). A Grande Tribulação será para todos aqueles que negaram o amor de Cristo, que não receberam a verdade do Evangelho de Jesus. Será para todos aqueles que não forem arrebatados. Aqueles que, embora estando na igreja, não abandonam o pecado e o mal, sendo assim infiéis a Cristo, não serão arrebatados e ficarão na terra (Mt 25.11-13).
Até que, com enorme espanto, os descrentes contemplarão o céu se abrir e aparecer nas nuvens Jesus Cristo e com ele um exército celestial, que irão combater contra os exércitos dos “reis da terra” evitando o extermínio do povo de Israel (Ap. 19.11,19). E o Senhor virá desfazendo as forças satânicas terrenas “... pelo sopro da sua boca…” (2 Ts. 2.8). Satanás será preso por mil anos (Ap 20.2).
Depois virá o Milênio e no fim do Milênio satanás será solto e lançado para sempre no lago de fogo (Ap 20.7,10). E teremos o Juízo Final e o Estado Eterno (o Novo Céu, a Nova Terra e a “Nova Jerusalém”) (Ap 20.1-15; 21.1-8). E todos os salvos viverão a eternidade ao lado de Deus, do Senhor Jesus e do Espírito Santo. Eles serão o povo de Deus e Deus mesmo habitará com eles. ”E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”. E tudo se fará novo (Ap 21.1-27)).

Meu irmão, nesses tempos de Nova Aliança, só se pode chegar a Deus por intermédio e em nome de Jesus Cristo, pois Ele é o único Mediador entre Deus e os homens. Não existem outros mediadores. Jesus Cristo está te esperando. Não demore, porque Ele virá subitamente e você poderá não ter tempo de se arrepender. Não sabemos o dia nem a hora. Nós somos criação de Deus e pertencemos a Ele. Se você é daqueles que acham que podem fazer o que querem e desobedecer a Deus, impunemente, fique sabendo que a ira de Deus virá sobre ti, mais cedo ou mais tarde e que o seu destino final é o lago de fogo e enxofre que muitos chamam de inferno, o tormento eterno.
Arrependa-se agora, creia de coração no Evangelho de Jesus e confesse com a sua boca, de forma audível, e diante de testemunhas que Jesus Cristo é o seu único, exclusivo, suficiente e eterno Senhor e Salvador. E creia com o coração que Jesus Cristo è o Messias Prometido, é o Filho de Deus e que Deus o ressuscitou dentre os mortos. Procure uma igreja de Cristo e se batize. Assim você se salvará.
Freqüente uma igreja onde Jesus Cristo seja o único Senhor e a Palavra de Deus seja pregada fielmente.
Leia a Bíblia.
Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
publicado por homota às 11:36