Jesus ensinava muitas verdades por meio de parábolas. Uma parábola é uma ilustração ou história, usualmente extraída dos acontecimentos da vida diária. Como um método de ensino, as parábolas revestem-se de três vantagens: 1) elas podem ser facilmente lembradas, porque os ouvintes podem imaginar os acontecimentos da história enquanto a mesma está sendo narrada; 2) As mensagens espirituais transmitidas por elas são claras até mesmo para os de pouca ou nenhuma cultura; e 3) elas demonstram a preocupação de Jesus com as necessidades de Seus ouvintes.
A maioria das parábolas ensina apenas uma verdade central. A parábola da mulher e da moeda, por exemplo, ilustra a persistência de Deus na busca de uma alma perdida (Veja em Lucas 15.8-10: “Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” - RA). Algumas delas, contudo, ensinam mais de uma lição. A parábola do filho pródigo ilustra não somente o amor paternal de Deus, mas também o sentido do arrependimento e do pecado da justiça própria e do espírito não-perdoador. (Veja, na sua Bíblia, em Lucas 15.11-32).