Mensagem de Boas Novas!
Que a graça e a Paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com todos vocês.
A Redenção do homem.
A Palavra de Deus nos diz em João 3.16: ‘‘Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu filho único, para que todo aquele que crer nEle não pereça, mas tenha a vida eterna’’.
Meu irmão pegue agora a sua Bíblia e leia as citações bíblicas que estão entre parênteses, à medida que forem aparecendo nesta mensagem, para conferir se as coisas são assim mesmo. A Palavra de Deus é sempre mais importante do que a palavra do homem.
Depois do pecado original, a terra foi amaldiçoada por Deus, por causa de Adão (Gênesis 3.17). Nos capítulos dois e três de Gênesis, está o relato de como o pecado entrou no mundo. Pecar significa desobedecer a Deus, agir independente dEle. Por isso o primeiro casal também foi expulso da presença de Deus. Deus já havia dito que se o homem o desobedecesse, certamente morreria (Gênesis 2.17 b). Adão entregou, literalmente, ao diabo, a coroa do poder espiritual que Deus lhe havia dado e isto está mostrado em Lucas 4.6 onde o diabo diz, tentando a Jesus Cristo: ‘‘dar-te-ei toda a autoridade e a glória desses reinos, porque ela me foi entregue e a dou a quem eu quiser.’’ Mas Jesus resistiu a tentação e nunca pecou.
Através de Adão o pecado passou a toda a humanidade (Rm 5.12). Por isso, Deus, na sua magnânima misericórdia, preparou a redenção do homem (Gênesis 3.14,15).
A Bíblia, a Palavra de Deus, desenvolve um tema principal: ‘‘A redenção do homem, proporcionada por Deus.’’ Esse tema está dividido assim: - O Antigo Testamento: a promessa e a preparação do Redentor. – Os Evangelhos: a manifestação do Redentor. – Os Atos dos Apóstolos: a proclamação da mensagem do Redentor. As Epístolas: a explicação da mensagem do Redentor: O Apocalipse: a consumação da obra do Redentor.
Os Sacrifícios e as Ofertas: O povo de Israel só devia se aproximar de Deus trazendo uma oferta ou um sacrifício. Os sacrifícios também eram um modo de adoração. Mas, era preciso mostrar arrependimento pelo pecado e obediência a Deus para que o sacrifício fosse aceito pelo SENHOR.
O objetivo dos sacrifícios no Antigo Testamento era a adoração e a gratidão a Deus e a expiação dos pecados. Já que o ‘‘o pagamento do pecado é a morte’’ (Romanos 6.23), Deus permitia que um animal substituísse o homem pecador e o sangue do animal lhe fosse apresentado em lugar do sangue do homem, uma vez que o sangue representava a vida que era tirada. O termo oferta (no hebraico, corban) significa aproximar-se, porque era uma dádiva que o israelita fiel trazia a Deus a fim de poder aproximar-se dEle e desfrutar da sua comunhão e bênção (Sl 73.28).
Os sacrifícios eram, realmente, orações em forma de atos (Sl 116.17; Os 14.2; Hb 13.15). Em muitos casos a oferta envolvia um sacrifício e era ceifada a vida de um animal. Quando algum dos filhos de Israel quisesse trazer ofertas ao SENHOR, para expiar seus pecados, ofereceria do melhor de seu rebanho. Se a oferta fosse de gado, seria macho sem defeito. Eram ofertados boi, bode, carneiro e pombinho ou rolinha (para os pobres), sadios e livres de defeitos ou manchas.
O animal era trazido ao Tabernáculo e apresentado aos sacerdotes que o examinavam e o aceitavam. Quem estivesse fazendo a oferta, colocava suas mãos sobre a cabeça do animal, para que o referido animal fosse aceito no lugar do homem, para sua expiação. Significa dizer que o animal era sacrificado sofrendo em lugar do homem o castigo dos pecados dele. E o homem devia crer que, dessa forma estava transferindo seus pecados para o animal e assim ficava livre do castigo desses pecados. O homem matava o animal, diante do Senhor. Então os sacerdotes apresentavam o sacrifício ao Senhor, borrifando o sangue em todos os lados do altar. É o sangue que serve para fazer a expiação do pecado e da culpa, porque sangue é vida (Lv 17.11). O objetivo principal dos sacrifícios era a expiação dos pecados. A palavra expiação comunica a idéia de cobrir o pecado mediante um resgate, de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido. A necessidade de expiação surgiu do fato de que os pecados do povo de Israel, caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus contra o pecado.
No dia da expiação havia uma assembléia solene (Lv 16.29-34; 23.27). O povo jejuava e se humilhava diante do SENHOR. Essa contrição salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para os que tinham o coração arrependido e a fé perseverante. O dia da expiação (Yom Kipur) está repleto de simbolismo prenunciando a obra do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O fato de que, no Antigo Testamento, os sacrifícios tinham de ser repetidos periodicamente, indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo viria para remover de modo permanente todo o pecado confessado. (Hb 9.28; 10.10-18).
Não era uma fantasia ou brincadeira, todo esse ritual de sacrifícios. Era, naqueles tempos, a coisa mais séria que podia haver, pois era mandamento de Deus. E a obra sacrificial de Jesus estava sendo profetizada por esses rituais. Mas, o povo de Israel passou a entender que bastava o sangue dos animais para a expiação e deixou de se apresentar arrependido pelos pecados. Então, os sacrifícios se repetiam e Israel não obtinha perdão e permanecia em pecado. Os profetas alertaram, cônscios de que os sacrifícios e ritos simbólicos eram insuficientes em si e não substituíam a dedicação genuína e a sincera obediência a Deus (1 Sm 15.22; Is 1.11.17; Jr 7.22,23; Mq 6.6-8). Nesse ponto, o salmista profetiza o oferecimento de Jesus Cristo para fazer a vontade de Deus (Sl 40.7,8).
Jesus Cristo ofereceu-se como sacrifício humano, perfeito e definitivo para expiação dos nossos pecados. Para isso Ele desceu dos céus e encarnou pela virgem Maria, foi homem e sofreu as mesmas tentações que nós sofremos e nunca pecou. Ele tinha de ser perfeito, sem defeito algum. Na cruz do Calvário Ele se humilhou para fazer a vontade de Deus (Fp 2.8), carregou sobre si todos os nossos pecados (1 Pe 2.24) e enfermidades (Is 53.3,4), como no ato do pecador hebreu que transferia seus pecados para o animal sacrificado.
Os sacrifícios do dia da expiação proviam uma ‘‘cobertura’’ pelo pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que Deus oferece à raça humana; expiação essa que remove o pecado de modo permanente (Hb 10.4,10,11). Cristo como sacrifício perfeito pagou a penalidade inteira dos nossos pecados (Rm 3.25,26; 6.23; Gl 3.16; 2 Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta a ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura a nossa comunhão com Deus (Rm 5.6-11; 2 Co 5.18,19; 1 Pe 1.18,19).
Através de Jesus, Deus cumpriu as disposições divinas e as promessas contidas no Antigo Testamento, para a redenção do homem. Após o seu cumprimento, disposições da antiga aliança tornaram-se obsoletas, fazendo-se necessário, com a ressurreição e a ascensão de Jesus, o estabelecimento de uma nova aliança. Jesus, o poderoso Filho de Deus é declarado a plena revelação de Deus. Maior que os profetas (Hb 1.1-3); maior do que os anjos (Hb 1.4-14); maior do que Moisés (Hb 3.1-6); maior do que Josué (Hb 4.1-13) e maior do que Arão e o sacerdócio levítico (Hb 4.14-5.11).
Jesus tornou-se ministro e Sumo Sacerdote do verdadeiro tabernáculo celestial que não foi feito por mãos humanas, onde Deus habita, e para isso Ele possui qualificações (Hb 4.14; 5.10; 7.25), caráter (Hb 7.26-28) e ministério (Hb 8.1; 10.18), perfeitos e eternos. Com o seu sacrifício perfeito e eterno, Cristo fez a redenção da humanidade, livrando-a do pecado com o seu próprio sangue. Ele foi elevado a condição de Fiador, de Mediador e de Sumo Sacerdote de uma nova aliança de Deus com o gênero humano.
Meu irmão, agora você entende a importância do sacrifício de Jesus Cristo. Ele tira os pecados dos homens que crerem nEle e o confessarem como seu único Senhor e Salvador. Se você ainda não entregou a sua vida a Jesus, faça-o já, pois Jesus ressuscitou, venceu a morte, está vivo! Ele intercede a nosso favor junto ao Deus Pai, o Todo Poderoso, como o nosso único advogado (1 Jo 2.1). Pela ressurreição e ascensão, Cristo foi exaltado por Deus e voltou a possuir aquela glória e poder que tinha antes da encarnação (Atos 7.55; Jo 17.5; Fp 2.9-11). Ele tornou-se Ministro, compassivo, do Tabernáculo celestial, porque já viveu entre nós sendo homem e sofrendo as mesmas tentações que nós sofremos. Por isso, Ele nos entende para interceder a nosso favor. Jesus é também o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5).
Meu irmão, essas coisas precisam ser discernidas espiritualmente. Não é uma religião, nem uma filosofia. Isso é a Palavra de Deus!
‘‘Estas armas podem derrubar todo argumento arrogante contra Deus e toda muralha que possa ser erguida para impedir os homens de encontra-lo. Com estas armas posso capturar rebeldes e levá-los de volta a Deus, e transforma-los em homens cujo desejo do coração seja a obediência à Cristo’’. (2 Co 10.5 Bíblia Viva).
Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
Leia a Bíblia.
publicado por homota às 15:56