Palavras de Salvação.

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Sábado, 30 / 09 / 06

Passos para garantir a nossa Salvação.


Uma mensagem de Boas novas.
Que a graça e a paz de Deus, o nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês.
O texto bíblico diz em Marcos 16.16: ‘‘quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.’’
Passos para garantir a nossa salvação:
1 - Arrependimento dos pecados:
‘‘Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,’’ (Romanos 3.23); ‘‘O salário do pecado é a morte, mas a dádiva gratuita de Deus é a vida eterna por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor.’’(Romanos 6.23).
Sem arrependimento não há possibilidade de salvação. Naturalmente que a obra é do Espírito Santo(Jo 16.8), mas o homem deve reconhecer seu estado pecaminoso e desejar, ardentemente, a salvação divina:
‘‘Daí em diante Jesus começou a anunciar a sua mensagem. Ele dizia: - Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto!’’(Mateus 4.17) NTLH.
‘‘Pedro respondeu:- Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para que os seus pecados sejam perdoados, e vocês receberão de Deus o Espírito Santo.’’(Atos 2.38)NTLH.
‘‘Portanto, arrependam-se e voltem para Deus, afim de que Ele perdoe os pecados de vocês.’’(Atos 3.19)NTLH.
‘‘Eu disse com firmeza aos judeus e aos não-judeus que eles deviam se arrepender dos seus pecados, voltar para Deus e crer no nosso Senhor Jesus.’’(Atos 20.21)NTLH.
‘‘E que em nome dEle, a mensagem sobre o arrependimento e o perdão dos pecados seria anunciada a todas as nações, começando em Jerusalém.’’(Lucas 24.47)NTLH.

2 - Confissão;
‘‘Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Confessei-Te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e Tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado.’’(Salmo 32.3,5).
Sem confissão, direta a Deus e às pessoas ofendidas, a salvação não ocorrerá, pois o reconhecimento do pecado torna-se visível, e satanás e suas hostes vêem quebradas suas correntes contra o pecador:
‘‘Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.’’(Mateus 5.23,24)NTLH.
‘‘Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e façam orações uns pelos outros, para que vocês sejam curados. A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder.’’(Tiago 5.16)NTLH.
‘‘Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, Ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda a maldade. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua mensagem não está em nós.’’(1João 1.9,10)NTLH.
.3 - Rompimento com o passado. (Nascer de novo).
‘‘Quando alguém se faz cristão, torna-se uma pessoa totalmente nova por dentro. Já não é mais a mesma. Teve início uma nova vida!’’(2Coríntios 5.17).
É ‘jogar fora’, em nome de Jesus, o velho homem, com suas concupiscências, seus elos, seus vínculos, seja com satanás, homens, entidades ou qualquer forma de trevas e abominação a Deus. Talismãs, duendes, amuletos, livros, fotos, ídolos, imagens, terços, rezas, amizades carnais, etc. devem ser quebradas e destruídas, sob pena de regressão à vida carnal:
‘‘A natureza humana inclinada ao pecado que vocês tinham foi sepultada com Ele pelo batismo quando Ele morreu. Quando Deus o Pai, com poder glorioso, trouxe-O novamente de volta à vida, a sua maravilhosa vida nova foi-lhes dada para que desfrutassem dela. Vocês são agora uma parte Dele, e assim é que morreram com Ele, por assim dizer, quando Ele morreu; e agora participam da Sua vida nova, e ressuscitarão como Ele ressuscitou. Os antigos desejos malignos de vocês foram pregados na cruz juntamente com Ele; aquela parte que em cada um de vocês gosta de pecar, foi esmagada e mortalmente ferida, de maneira tal que esse corpo, amante do pecado, não está mais sob o controle do pecado e não necessita mais ser escravo dele. Quando vocês morrem para o pecado, libertam-se de todos os seus atrativos e do seu poder sobre vocês. E visto que a velha natureza pecaminosa ‘morreu’ com Cristo, sabemos que vocês participarão da Sua vida nova. Cristo ressuscitou dentre os mortos e nunca mais morrerá de novo. A morte não tem mais poder algum sobre Ele. Ele morreu de uma vez por todas, a fim de acabar com o poder do pecado, mas agora vive para sempre em contínua comunhão com Deus. Portanto, considerem a velha natureza de vocês como se estivesse morta e surda para o pecado, enquanto vocês, por outro lado, estão vivos para Deus, atentos a Ele, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor. Não deixem nunca mais que o pecado controle esse corpo fraco de vocês; e não cedam aos seus desejos pecaminosos. Não deixem que nenhuma parte de seus corpos seja instrumento do mal, usada para pecar. Antes se entreguem totalmente a Deus – o corpo todo – pois que vocês voltaram da morte e desejam ser instrumentos nas mãos de Deus, usados para seus bons propósitos. Nunca mais o pecado precisa voltar a ser-lhes senhor, pois agora vocês não estão mais amarrados à lei com que o pecado os escraviza, mas livres sob a compaixão e misericórdia de Deus.’’(Romanos 6.4 a 14).(Novo Testamento Vivo).
4 -Salto de fé.(Crescer na fé).
‘‘Esta Boa Nova nos diz que Deus nos prepara para o céu – e nos faz justos aos olhos de Deus – quando colocamos a nossa fé e nossa confiança em Cristo como Salvador. Isto é realizado pela fé, do princípio ao fim. Tal como a Escritura afirma, ‘‘O homem que encontra a vida, vai encontrá-la confiando em Deus.’’(Romanos 1.17).
Reconhecer que Jesus é o Senhor ‘Todo Poderoso’, também na sua vida:
‘‘Nunca se pode agradar a Deus sem fé, sem confiar nEle. Qualquer um que quer ir a Deus deve crer que existe um Deus, e que Ele recompensará aqueles que sinceramente O procuram.’’(Hebreus 11.6).
‘‘Porquê todo filho de Deus pode vencer o mundo. Assim, com a nossa fé conseguimos a vitória sobre o mundo. Quem pode vencer o mundo? Somente aquele que crê que Jesus Cristo é o filho de Deus.’’(1João 5.4,5).
Este passo requer:
4.1 - Apropriar-se da Palavra: ela é a ‘arma espiritual’, com a qual obteremos vitória:
‘‘De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua Palavra.’’(Salmo 119.9).
‘‘A Tua Palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho.’’(Salmo 119.105).
‘‘Recebam a salvação como capacete e a Palavra de Deus como a espada que o Espírito Santo lhes dá’’(Efésios 6.17).
‘‘E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.’’(Filipenses 4.19).
‘‘Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.’’(Hebreus 4.12).
Apodere-se desta promessa para desmascarar o inimigo:
‘‘Sabemos que os filhos de Deus não continuam pecando, porque o Filho de Deus os guarda, e o maligno não pode tocar nele.’’(1João 5.18).
4.2 - Comunhão
: nenhuma libertação pode permanecer sem estar envolvida em comunhão de amor ‘‘ágape’’:
‘‘Trouxe-me para um lugar espaçoso; Ele me livrou, porque tinha prazer em mim. Retribuiu-me o Senhor conforme a minha justiça, e a pureza de minhas mãos.(Salmo 18.19,20).
‘‘Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa de Deus, o Senhor.’’(Salmo 122.1).
‘‘Também vos digo, que se dois de vós concordarem na terra em qualquer coisa que pedirem, isso lhes será concedido por meu Pai que está no céu. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estarei no meio deles.’’(Mateus 18.19,20).
‘‘Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.’’(1Pedro 4.8).
‘‘Não deixemos de nos reunir como igreja, como é costume de alguns; antes, encorajemo-nos e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.’’(Hebreus 10.25).
4.3 - Louvor e Serviço
: a nossa ocupação, que nos manterá úteis e com pouco tempo para as obras da carne:
‘‘Alegrai-vos no Senhor. Outra vez vos digo, alegrai-vos. Não estejais ansiosos por coisa alguma, mas vossas petições sejam em tudo conhecidas perante Deus pela oração e súplica, com ações de graças.’’(Filipenses 4.4,6).
‘‘O que fizerdes, fazei com a alma, como para o Senhor, e não aos homens.(Colossenses 3.23).
‘‘Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graça por todos os homens’’(1Timóteo 2.1).
‘‘Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons administradores da graça de Deus em suas múltiplas formas.’’(1Pedro 4.10).
4.4 - Vigilância
: uma recomendação indispensável para nunca voltarmos atrás:
‘‘Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.’’(Mateus 26.41).
‘‘Persisti em oração, vigiando nela com ações de graça.’’(Colossenses 4.2).
‘‘Então não durmamos como os outros, mas vigiemos e sejamos atentos.’’(1Tessalonicenses 5.6).
‘‘Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso inimigo, anda ao redor como leão que ruge, procurando alguém para devorar;’’(1Pedro 5.8).
‘‘(Eis que venho como ladrão! Bem aventurado aquele que vigia e guarda as vestes, para que não ande nu e não se veja sua vergonha.)’’(Apocalipse 16.15).
Recomendações:
I – Aceite a Jesus Cristo como seu único, suficiente e exclusivo Senhor e Salvador. Aceitar significa crer, confiar e seguir.
II – Freqüente uma Igreja onde Jesus Cristo seja o único Senhor e a Palavra de Deus seja pregada fielmente.
III – Leia a Bíblia Sagrada todos os dias, em ambiente de oração. Ela é a Palavra de Deus.
Meus amados, que a graça e a paz do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a presença do Espírito Santo estejam com todos vocês.
publicado por homota às 15:04
Domingo, 24 / 09 / 06

AS Alianças de Deus com os Homens.


Mensagem de Boas Novas
Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com todos vocês.
A Palavra de Deus nos ensina no Salmo 25.14: “O SENHOR confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a Sua Aliança”.
Meu irmão, pegue agora a sua Bíblia e leia as citações bíblicas, que estão entre parênteses, nesta mensagem, para conferir se as coisas são assim mesmo.

As Alianças de Deus com os homens.
Desde o início do mundo, Deus vem estabelecendo preceitos para serem obedecidos pelo homem. Esses preceitos constituem-se em uma instituição que passamos a chamar de Aliança com Deus e destina-se a balizar o comportamento humano visando estabelecer as condições para que o homem possa se salvar, pela graça de Deus. O padrão da história da salvação é visto como três passos que se repetem com regularidade: (1) Deus dá ao homem um conjunto de responsabilidades ou padrão de obediência, (2) o homem não consegue viver à altura desse conjunto de responsabilidades e (3) Deus reage com juízo e depois com misericórdia, concedendo um novo conjunto de responsabilidades, para que os homens tenham a oportunidade de se salvar. Portanto, a Aliança de Deus com os homens vem sendo renovada, ou seja, reavivada periodicamente. As mais importantes Alianças de Deus com os homens, são:
Aliança com Adão – A Bíblia nos ensina que desde Adão, o homem vem descumprindo a sua parte, caindo na tentação do diabo. Na Aliança com Adão, Deus prometeu a morte como castigo pela desobediência (Gn 2.17). Haviam responsabilidades estabelecidas para o homem E um só mandamento de Deus, mas Adão não conseguiu cumprir as responsabilidades e desobedeceu ao mandamento. Deus teve de intervir com a sua justiça, e Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden (Gn 3.23). Mas, Deus teve misericórdia do homem e estabeleceu, pela graça, como se daria a sua redenção, prometendo que viria um descendente da mulher que feriria a cabeça da serpente (Gn 3.15).
O diabo continuou tentando os filhos de Adão. Caim caiu na tentação do diabo e matou Abel, iniciando uma geração de Filhos do Homem, descendentes de Caim, que se rebelam contra Deus, em contraposição à descendência de Sete, o outro filho de Adão, que Deus lhe deu, para substituir a Abel, e que iniciou uma geração dos filhos de Deus que invocavam o nome do Senhor e lhe obedeciam. Essas duas descendências representam uma continuidade das descendências satânica e piedosa representadas pela serpente e pela mulher (Gn 3.15).
Com o crescimento da população na terra, a iniqüidade se multiplicou na descendência satânica. Até que a maioria dos filhos de Deus, da descendência piedosa, (descendentes de Sete), atraídos e tentados pela formosura das filhas de Caim, as tomaram para si como mulheres, as que mais lhes agradaram (concupiscência da carne) (Gn 6.2). E nasceram filhos dessa relação, contaminando a descendência piedosa. E os demônios introduziram-se neles e ali se instalaram. E a multiplicação da iniqüidade foi considerada por Deus como uma guerra contra a ação do Seu Espírito (Gn 6.3). A maldade no homem cresceu tanto que Deus arrependeu-se de tê-lo criado e decidiu acabar com toda a “carne” sobre a terra (Gn 6.5-7).
Aliança com Noé - Antes de exercer a sua justiça, através do dilúvio, Deus escolheu a Noé, da descendência de Sete, que era justo e íntegro (Gn 6.9) para que a redenção do homem continuasse a ser oferecida, na descendência de Noé. E Deus fez uma nova Aliança com Noé (Gn 9.1-17) estabelecendo novo conjunto de responsabilidades para o homem. Depois do dilúvio, o homem foi novamente ordenado a povoar a terra. E houve um selo dessa aliança sob a forma de um arco-íris (Gn 9.13), e um sacrifício foi feito para celebrá-la (Gn 8.20-22).
No entanto, viu-se o padrão adâmico se repetir após o dilúvio. Noé pronuncia bênção e maldição (Gn 9.20-29): Cam, um dos filhos de Noé, caiu na tentação do diabo e pecou desonrando a seu pai (Gn 9.22), sendo o seu filho Canaã amaldiçoado por Noé (Gn 9.25). E voltaram a co-existir as duas descendências: a satânica, de Canaã e a piedosa de Sem, abençoado por Noé. Deus disse que os homens deviam se espalhar e povoar toda a terra (Gn 9.1). No entanto, os homens chegaram a uma planície, na terra de Sinar, e ali resolveram edificar uma cidade e uma torre, “cujo tope chegasse até os céus, para que o seu nome se tornasse célebre e eles pudessem ficar ali e não fossem espalhados pela terra” (Gn 11.4), desobedecendo ao que Deus havia ordenado. Então Deus teve de exercer o Seu juízo, mais uma vez, entendendo que isso era apenas o começo e que depois não haveria restrição para tudo o que eles quisessem fazer (Gn 11.6). E descendo, confundiu as suas linguagens, e os dispersou dali pela superfície da terra (Gn 11.9).
Aliança com Abraão - Depois disso, Deus escolheu a Abraão, da descendência de Sem, para fazer uma nova Aliança com a humanidade. Essa Aliança foi baseada na fé que se expressou na obediência de Abraão, e por isso as promessas feitas a Abraão são para todas as famílias que forem incluídas na família de Deus, pela fé (Gn 11.3; Gl 3.9). Foi instituída a circuncisão como selo dessa Aliança com Deus (Gn 17.10,11,23-27). Mas, os filhos mais velhos de Israel revelaram maldade e mentiram a seu pai (Gn 34.25; 37.20,32). Deus estabeleceu que Abraão e sua descendência não sairiam da terra da promessa (Gn 12.7; 13.15,17). Mas Israel mudou-se de vez, para o Egito, com toda a sua descendência (Gn 47.27). E Deus fez exercer, mais uma vez, o seu juízo e a descendência de Israel foi escrava na terra de faraó.
Aliança com Moisés - Novamente o SENHOR por sua graça e misericórdia gratuita e imerecida, chamou a Moisés, para renovar sua aliança com a humanidade e retirar o povo da promessa, da escravidão no Egito. Deus fez Aliança com o povo de Israel e Moisés foi o mediador entre Deus e o seu povo. E Deus, com muitos sinais e milagres, retirou o seu povo da escravidão. Entregou a Moisés a Lei e os Mandamentos que, quando foram lidos, no Monte Sinai, fizeram o povo declarar: “Tudo o que falou o SENHOR, faremos e obedeceremos” (Ex 24.7). Então, Moisés aspergiu o sangue da Aliança sobre o povo (Gn 24.8).
Nessa Aliança Mosaica, Deus confirmou o seu povo, na descendência de Israel e deu-lhes uma Lei para que nunca se esquecessem do que deveriam fazer para se salvar. Mas a trajetória do povo de Israel no deserto e na terra de Canaã é uma longa história de rebelião, desobediência e violação da Lei. Então, o SENHOR disse que haveria uma Nova Aliança (Jr 31.31,32). E veio a Justiça de Deus sobre o povo de Israel que teve seus dois reinos destruídos. Primeiro o Reino do Norte, pelos assírios (2 Rs 17.5,6) e depois o reino do Sul pelos babilônios. Jerusalém e o Templo foram destruídos. Os utensílios sagrados foram violados e levados para a Babilônia e o seu povo feito novamente cativo por setenta anos (2 Rs 25.8-21), quando o Templo esteve destruído e o seu culto deixou de ser realizado. Mas, Deus usou de sua misericórdia e despertou o espírito do Rei Ciro, dos persas, que mediante decreto real, determinou aos judeus que estavam na servidão, que deveriam voltar e reconstruir o Templo do “Deus dos Céus” e restituiu os utensílios sagrados do Templo (Es 1.1-11). Porém grande parte do povo de Israel não confiou e preferiu continuar vivendo em outras cidades, em outras nações, e a fazerem o culto nas suas sinagogas.
A Nova Aliança com Jesus Cristo: - Essa Aliança havia sido prometida por Deus (Jr 31.31-34). Esses versículos indicam que haveria uma substituição da velha Aliança, ou seja, um rompimento com a Lei de Moisés. Foi instituída por Jesus Cristo na ultima ceia (Mt 26.28; Mc 14.24; 1 Co 11.25). Na Nova Aliança, Deus se apresenta como o Deus Redentor que mandou o seu Filho em carne para redimir os nossos pecados e salvar o que se havia perdido. Para nos ensinar, pessoalmente, como devemos proceder para nos salvar; para se sacrificar, sofrendo e derramando o seu sangue para pagar pelos nossos pecados, para que Deus não ferisse a terra com maldição. Ele agora nos dá a salvação pela graça, mediante a fé. Jesus exigiu fé em sua pessoa. Quem crer e for batizado, será salvo (Mc 16.16). Jesus veio buscar e salvar os perdidos. A partir de Jesus Cristo, o novo povo de Deus é a Igreja Cristã (2 Pe 2.10; Tt 2.14).
A partir de Jesus, a Lei de Deus passou a ser inscrita em nossos corações e não mais em tábuas de pedra. Jesus fez com que o véu que separava o “santo dos santos” dos fiéis, no Templo, se rasgasse de cima até embaixo (Mt 28.51). Agora podemos entrar na presença de Deus, em oração e em nome do Jesus, que é o único mediador entre Deus e os homens. A adesão à Nova Aliança, é feita individualmente, pela conversão, arrependimento dos pecados e vida santa, seguindo os ensinos de Jesus. Há que confessar, de forma audível e diante de testemunhas, (na Igreja), que Jesus Cristo é o nosso único Senhor e Salvador; e, crer com o coração que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que Deus o ressuscitou dentre os mortos (Rm 10.9). No sacramento da Ceia do Senhor confirmamos a nossa adesão a essa Aliança, bebendo o “sangue” de Cristo periodicamente (1Co 11.25).
Jesus também entendeu que era sua tarefa dar o sentido verdadeiro à revelação da Lei de Moisés e não revogá-la quando afirma que veio cumprir, (conforme o Seu entendimento), a Lei e os profetas (Mt 5.17). E advertiu os fariseus mostrando-lhes que tudo o que, na interpretação da Lei, contrariava os princípios que Jesus ensinou, ou seja, o amor, a justiça, a misericórdia e a fé não seriam válidos (Mt 23.23). Jesus, também, nunca hesitou em falar acerca de recompensa e castigo, que deverão ser concedidos aos homens de acordo com os seus atos, por ocasião da Sua segunda vinda. A ira de Deus continua prometida para os que não crerem.
A dispensação da Tribulação: A ira de Deus virá sobre os descrentes. As profecias da Bíblia nos ensinam de forma muito clara como serão os últimos tempos. Cristo voltará e arrebatará os seus seguidores fiéis no Arrebatamento (1 Ts 4.16,17; 1 Ts 3.12,13; 1 Jo 3.2,3; Hb 10.25). Depois da retirada da Igreja, com o Espírito Santo da terra, o mundo com os descrentes que ficarem, deverá entrar, rapidamente, em estado de corrupção moral e espiritual (Gn 6.3; Mt 5.13-16; 2 Ts 2.3-8). Haverá, então, um tempo de angústia e tribulação como nunca houve, nem há de haver depois. Nele, Deus derramará toda a sua ira e indignação, contida há milênios, sobre a terra (Is 24.17-21; 26.20,21; 34.1-3; Dn 12.1; Jl 1.15; Mt 24.21-29). A Grande Tribulação será para todos aqueles que negaram o amor de Cristo, que não receberam a verdade do Evangelho de Jesus. Será para todos aqueles que não forem arrebatados. Aqueles que, embora estando na igreja, não abandonam o pecado e o mal, sendo assim infiéis a Cristo, não serão arrebatados e ficarão na terra (Mt 25.11-13).
Até que, com enorme espanto, os descrentes contemplarão o céu se abrir e aparecer nas nuvens Jesus Cristo e com ele um exército celestial, que irão combater contra os exércitos dos “reis da terra” evitando o extermínio do povo de Israel (Ap. 19.11,19). E o Senhor virá desfazendo as forças satânicas terrenas “... pelo sopro da sua boca…” (2 Ts. 2.8). Satanás será preso por mil anos (Ap 20.2).
Depois virá o Milênio e no fim do Milênio satanás será solto e lançado para sempre no lago de fogo (Ap 20.7,10). E teremos o Juízo Final e o Estado Eterno (o Novo Céu, a Nova Terra e a “Nova Jerusalém”) (Ap 20.1-15; 21.1-8). E todos os salvos viverão a eternidade ao lado de Deus, do Senhor Jesus e do Espírito Santo. Eles serão o povo de Deus e Deus mesmo habitará com eles. ”E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”. E tudo se fará novo (Ap 21.1-27)).

Meu irmão, nesses tempos de Nova Aliança, só se pode chegar a Deus por intermédio e em nome de Jesus Cristo, pois Ele é o único Mediador entre Deus e os homens. Não existem outros mediadores. Jesus Cristo está te esperando. Não demore, porque Ele virá subitamente e você poderá não ter tempo de se arrepender. Não sabemos o dia nem a hora. Nós somos criação de Deus e pertencemos a Ele. Se você é daqueles que acham que podem fazer o que querem e desobedecer a Deus, impunemente, fique sabendo que a ira de Deus virá sobre ti, mais cedo ou mais tarde e que o seu destino final é o lago de fogo e enxofre que muitos chamam de inferno, o tormento eterno.
Arrependa-se agora, creia de coração no Evangelho de Jesus e confesse com a sua boca, de forma audível, e diante de testemunhas que Jesus Cristo é o seu único, exclusivo, suficiente e eterno Senhor e Salvador. E creia com o coração que Jesus Cristo è o Messias Prometido, é o Filho de Deus e que Deus o ressuscitou dentre os mortos. Procure uma igreja de Cristo e se batize. Assim você se salvará.
Freqüente uma igreja onde Jesus Cristo seja o único Senhor e a Palavra de Deus seja pregada fielmente.
Leia a Bíblia.
Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
publicado por homota às 11:36
Terça-feira, 19 / 09 / 06

Os Credos - II


O “Credo de Atanásio”
Atanásio foi bispo de Alexandria (378 – 373 DC). Ele foi um grande apoiador das doutrinas da divindade de Jesus e da Trindade, em sua luta contra o “Arianismo”, que ensinava que Cristo era apenas uma criatura, não o Deus eterno. Esta é a mesma heresia da seita das Testemunhas de Jeová e dos Muçulmanos.
O Credo de Atanásio é “um majestoso e único documento da fé imutável de toda a Igreja, quanto aos grandes mistérios da divindade, da Trindade de pessoas em um só Deus e da dualidade de naturezas em um único Cristo.” ² Mais longo que o outro, entretanto, detalha melhor as principais doutrinas cristãs.
Ele foi escrito contra os arianos:
“(1) Todo aquele que quer ser salvo, antes de tudo deve professar a fé cristã.
(2) Quem quer que não a conserve íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá eternamente.
(3) E a fé cristã consiste em venerar um só Deus na Trindade (4) e a Trindade na unidade, sem confundir as pessoas e sem dividir a substância. (5) Pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; (6) mas uma só é a divindade do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade. (7) Qual o Pai, tal o Filho, tal também o Espírito Santo. (8) Incriado é o Pai, incriado o Filho, incriado o Espírito Santo. (9) Imenso é o Pai, imenso o Filho, imenso o Espírito Santo.(10) Eterno é o Pai, eterno o Filho, eterno o Espírito Santo; (11) contudo, não são três eternos, mas um único eterno; (12) Como não há três incriados, nem três imensos, porém um só incriado e um só imenso.(13) Da mesma forma o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito é onipotente; (14) contudo não são três onipotentes, mas um só onipotente. (15) Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus; (16) e todavia não há três Deuses, porém um único Deus. (17) Como o Pai é Senhor, assim o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor;(18) entretanto, não são três Senhores, porém um só Senhor. (19) Porque, assim como pela verdade cristã somos obrigados a confessar que cada pessoa, tomada em separado, é Deus e Senhor, assim também estamos proibidos de dizer que são três Deuses ou três Senhores.(20) O Pai por ninguém foi feito, nem criado nem gerado.(21) O Filho é só do Pai; não feito, nem criado, mas gerado. (22) O Espírito Santo é do Pai e do Filho; não feito, nem criado, nem gerado, mas procedente. (23) Há portanto, um único Pai, não três Pais; um único Filho, não três Filhos; um único Espírito Santo, não três Espíritos Santos. (24) E nesta Trindade, nada é anterior ou posterior, nada maior ou menor; (25) porém todas as três pessoas são coeternas e iguais entre si; de modo que em tudo, conforme já ficou dito acima, deve ser venerada a Trindade na unidade e a unidade na Trindade. (26) Portanto, quem quer salvar-se, deve pensar assim a respeito da Trindade. (27) Mas para a salvação eterna também é necessário crer fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo. (28) A fé verdadeira, por conseguinte, é crermos e confessarmos que nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. (29) É Deus, gerado da substância do Pai antes dos séculos, e é homem, nascido no mundo, da substância da mãe. (30) Deus perfeito, homem perfeito, subsistindo de alma racional e carne humana. (31) Igual ao Pai, segunda a divindade, menor que o Pai segundo a humanidade. (32) Ainda que é Deus e homem, todavia não há dois, porem um só Cristo. (33) Um só, entretanto, não por conversão da divindade em carne, mas pela assunção da humanidade em Deus. (34) De todo um só, não por confusão de substância, mas por unidade de pessoa. (35) Pois, assim como a alma racional e a carne é um só homem, assim Deus e homem é um só em Cristo; (36) o qual padeceu pela nossa salvação, desceu ao inferno, ressuscitou dos mortos, (37) subiu aos céus, está sentado à destra do Pai donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.(38) À sua chegada todos os homens devem ressuscitar com seus corpos e vão prestar contas de seus próprios atos; (39) e aqueles que tiverem praticado o bem, irão para a vida eterna; aqueles que tiverem praticado o mal irão para o fogo eterno. (40) Esta é a fé cristã. Quem não crer com fidelidade e firmeza não poderá salvar-se.”
Devemos ter em mente, também que Deus ainda está envolto em mistério “na luz inacessível” (1Ti 6.13,16). Entretanto quando Jesus voltar, Ele trará mais luz, acerca do que foi escrito, e que agora “vemos como num espelho embaçado” (1Coríntios 13.12). Outras doutrinas reveladas nas Escrituras Sagradas, também precisam ser entendidas pelo cristão, e cridas com fé, tais como: a criação do universo e da vida na terra, como o ser humano se afastou de Deus, e a morte redentora de Jesus, bem como a sua ressurreição. Conheça ainda a pessoa e a obra do Espírito Santo.
publicado por homota às 18:31
Quinta-feira, 14 / 09 / 06

Os Credos - I


Mensagem de Boas Novas: (4)

Que a graça e a paz de Deus, o nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês!
O Texto bíblico diz:
“Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.”(Mc 16.16)
“Meus irmãos, todos vocês precisam saber com certeza que é por meio de Jesus que a mensagem do perdão de pecados é anunciada a vocês. Precisam saber também que quem crê é libertado de todos os pecados dos quais a Lei de Moisés não pode livrar.”(Atos 13.38,39)
Muita gente tem lido e meditado: Crer, precisamente, em que? Qual o significado correto da palavra crer, nesse versículo?
O Cristianismo prega a salvação pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo (Efésios 2.8-10). Os cristãos têm certeza de sua salvação ainda nesta vida (Romanos 10.9,10). Nada há a acrescentar ao registro bíblico. Apenas entender, mediante o auxílio do Espírito Santo, o que já está revelado. Na perspectiva cristã, Deus é a autoridade suprema e a Escritura é a fonte final onde encontramos a mente e a vontade de Deus.
Em que devemos crer:
A expressão latina “credo” (creio) é “uma fórmula fixa que sumaria os artigos essenciais da religião cristã.”
Podemos ver nas Escrituras, credos cristológicos com uma única cláusula em 1Co 15.3-4; Rm 1.3,4; 8.34; Fp 2.5-11; 2Ti 2.8; 1Ti 3.16; 1Pe 3.18ss; 1Jo 4.2,15.
Com duas cláusulas em 1Co 8.6; 1Ti 2.5; 6.13 a 16; 2Ti 4.1;
E, com fórmulas trinitárias em 1Co 12.4ss; 2 Co 1.21,22; 2Co 13.13; 1Pe 1.2; Mt 28.19 e em 1Jo 5.7ss.
Os credos são resumos das verdades cristãs e foram escritos nos primeiros séculos, para declarar a essência da fé em uma época de confusão teológica expondo o conteúdo e o significado das verdades fundamentais reveladas na Palavra de Deus.
Os credos afirmam fortemente o caráter trino de Deus, a encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo, sua morte, ressurreição e ascensão, a Igreja como criação do Espírito Santo e a ressurreição do corpo e a vida eterna. Suas principais funções eram ser uma confissão de fé para candidatos ao batismo, esboço de um ensino baseado nas principais doutrinas e como guarda e guia contra as heresias.
O “credo dos Apóstolos”
A forma integral do que hoje conhecemos como “credo dos apóstolos” teve sua origem em torno dos séculos VI e VII, na Gália. Entretanto, partes dele se acham nos escritos cristãos que datam do século II. O texto final é o que se segue:
“Creio em Deus, o Pai onipotente, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu aos infernos, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu aos céus, está sentado à destra de Deus, o Pai onipotente, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa igreja católica cristã, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, e na vida eterna. Amém!”

O “Credo de Nicéia”
Foi aprovado no primeiro Concílio doutrinal da Igreja, realizado na cidade de Nicéia, na atual Turquia, no ano de 325 d.C. Esta posição foi reafirmada no Concílio de Constantinopla, em 381 d.C.
“Creio em um só Deus, o Pai onipotente, criador do céu e da terra, de todas as coisas, visíveis e invisíveis. E em um só Senhor Jesus Cristo, filho unigênito de Deus e nascido do Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial ao Pai, por quem foram feitas todas as coisas; o qual por amor de nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, e encarnou, pelo Espírito Santo, na virgem Maria, e se fez homem; foi também crucificado em nosso favor sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia ressuscitou, segundo as Escrituras; e subiu aos céus; está sentado à destra do Pai, e virá pela segunda vez, em glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. E no Espírito Santo, Senhor e vivificador, o qual procede do Pai [e do Filho]; que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; que falou pelos profetas. E a Igreja, una, santa, universal cristã e apostólica. Confesso um só batismo, para a remissão dos pecados, e espero a ressureição dos mortos e a vida eterna do século vindouro. Amém.”

Continua no próximo post

publicado por homota às 13:15
Sexta-feira, 08 / 09 / 06

A Redenção do Homem.

Mensagem de Boas Novas!
Que a graça e a Paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com todos vocês.
A Redenção do homem.
A Palavra de Deus nos diz em João 3.16: ‘‘Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu filho único, para que todo aquele que crer nEle não pereça, mas tenha a vida eterna’’.
Meu irmão pegue agora a sua Bíblia e leia as citações bíblicas que estão entre parênteses, à medida que forem aparecendo nesta mensagem, para conferir se as coisas são assim mesmo. A Palavra de Deus é sempre mais importante do que a palavra do homem.
Depois do pecado original, a terra foi amaldiçoada por Deus, por causa de Adão (Gênesis 3.17). Nos capítulos dois e três de Gênesis, está o relato de como o pecado entrou no mundo. Pecar significa desobedecer a Deus, agir independente dEle. Por isso o primeiro casal também foi expulso da presença de Deus. Deus já havia dito que se o homem o desobedecesse, certamente morreria (Gênesis 2.17 b). Adão entregou, literalmente, ao diabo, a coroa do poder espiritual que Deus lhe havia dado e isto está mostrado em Lucas 4.6 onde o diabo diz, tentando a Jesus Cristo: ‘‘dar-te-ei toda a autoridade e a glória desses reinos, porque ela me foi entregue e a dou a quem eu quiser.’’ Mas Jesus resistiu a tentação e nunca pecou.
Através de Adão o pecado passou a toda a humanidade (Rm 5.12). Por isso, Deus, na sua magnânima misericórdia, preparou a redenção do homem (Gênesis 3.14,15).
A Bíblia, a Palavra de Deus, desenvolve um tema principal: ‘‘A redenção do homem, proporcionada por Deus.’’ Esse tema está dividido assim: - O Antigo Testamento: a promessa e a preparação do Redentor. – Os Evangelhos: a manifestação do Redentor. – Os Atos dos Apóstolos: a proclamação da mensagem do Redentor. As Epístolas: a explicação da mensagem do Redentor: O Apocalipse: a consumação da obra do Redentor.
Os Sacrifícios e as Ofertas: O povo de Israel só devia se aproximar de Deus trazendo uma oferta ou um sacrifício. Os sacrifícios também eram um modo de adoração. Mas, era preciso mostrar arrependimento pelo pecado e obediência a Deus para que o sacrifício fosse aceito pelo SENHOR.
O objetivo dos sacrifícios no Antigo Testamento era a adoração e a gratidão a Deus e a expiação dos pecados. Já que o ‘‘o pagamento do pecado é a morte’’ (Romanos 6.23), Deus permitia que um animal substituísse o homem pecador e o sangue do animal lhe fosse apresentado em lugar do sangue do homem, uma vez que o sangue representava a vida que era tirada. O termo oferta (no hebraico, corban) significa aproximar-se, porque era uma dádiva que o israelita fiel trazia a Deus a fim de poder aproximar-se dEle e desfrutar da sua comunhão e bênção (Sl 73.28).
Os sacrifícios eram, realmente, orações em forma de atos (Sl 116.17; Os 14.2; Hb 13.15). Em muitos casos a oferta envolvia um sacrifício e era ceifada a vida de um animal. Quando algum dos filhos de Israel quisesse trazer ofertas ao SENHOR, para expiar seus pecados, ofereceria do melhor de seu rebanho. Se a oferta fosse de gado, seria macho sem defeito. Eram ofertados boi, bode, carneiro e pombinho ou rolinha (para os pobres), sadios e livres de defeitos ou manchas.
O animal era trazido ao Tabernáculo e apresentado aos sacerdotes que o examinavam e o aceitavam. Quem estivesse fazendo a oferta, colocava suas mãos sobre a cabeça do animal, para que o referido animal fosse aceito no lugar do homem, para sua expiação. Significa dizer que o animal era sacrificado sofrendo em lugar do homem o castigo dos pecados dele. E o homem devia crer que, dessa forma estava transferindo seus pecados para o animal e assim ficava livre do castigo desses pecados. O homem matava o animal, diante do Senhor. Então os sacerdotes apresentavam o sacrifício ao Senhor, borrifando o sangue em todos os lados do altar. É o sangue que serve para fazer a expiação do pecado e da culpa, porque sangue é vida (Lv 17.11). O objetivo principal dos sacrifícios era a expiação dos pecados. A palavra expiação comunica a idéia de cobrir o pecado mediante um resgate, de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido. A necessidade de expiação surgiu do fato de que os pecados do povo de Israel, caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus contra o pecado.
No dia da expiação havia uma assembléia solene (Lv 16.29-34; 23.27). O povo jejuava e se humilhava diante do SENHOR. Essa contrição salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para os que tinham o coração arrependido e a fé perseverante. O dia da expiação (Yom Kipur) está repleto de simbolismo prenunciando a obra do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O fato de que, no Antigo Testamento, os sacrifícios tinham de ser repetidos periodicamente, indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo viria para remover de modo permanente todo o pecado confessado. (Hb 9.28; 10.10-18).
Não era uma fantasia ou brincadeira, todo esse ritual de sacrifícios. Era, naqueles tempos, a coisa mais séria que podia haver, pois era mandamento de Deus. E a obra sacrificial de Jesus estava sendo profetizada por esses rituais. Mas, o povo de Israel passou a entender que bastava o sangue dos animais para a expiação e deixou de se apresentar arrependido pelos pecados. Então, os sacrifícios se repetiam e Israel não obtinha perdão e permanecia em pecado. Os profetas alertaram, cônscios de que os sacrifícios e ritos simbólicos eram insuficientes em si e não substituíam a dedicação genuína e a sincera obediência a Deus (1 Sm 15.22; Is 1.11.17; Jr 7.22,23; Mq 6.6-8). Nesse ponto, o salmista profetiza o oferecimento de Jesus Cristo para fazer a vontade de Deus (Sl 40.7,8).
Jesus Cristo ofereceu-se como sacrifício humano, perfeito e definitivo para expiação dos nossos pecados. Para isso Ele desceu dos céus e encarnou pela virgem Maria, foi homem e sofreu as mesmas tentações que nós sofremos e nunca pecou. Ele tinha de ser perfeito, sem defeito algum. Na cruz do Calvário Ele se humilhou para fazer a vontade de Deus (Fp 2.8), carregou sobre si todos os nossos pecados (1 Pe 2.24) e enfermidades (Is 53.3,4), como no ato do pecador hebreu que transferia seus pecados para o animal sacrificado.
Os sacrifícios do dia da expiação proviam uma ‘‘cobertura’’ pelo pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que Deus oferece à raça humana; expiação essa que remove o pecado de modo permanente (Hb 10.4,10,11). Cristo como sacrifício perfeito pagou a penalidade inteira dos nossos pecados (Rm 3.25,26; 6.23; Gl 3.16; 2 Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta a ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura a nossa comunhão com Deus (Rm 5.6-11; 2 Co 5.18,19; 1 Pe 1.18,19).
Através de Jesus, Deus cumpriu as disposições divinas e as promessas contidas no Antigo Testamento, para a redenção do homem. Após o seu cumprimento, disposições da antiga aliança tornaram-se obsoletas, fazendo-se necessário, com a ressurreição e a ascensão de Jesus, o estabelecimento de uma nova aliança. Jesus, o poderoso Filho de Deus é declarado a plena revelação de Deus. Maior que os profetas (Hb 1.1-3); maior do que os anjos (Hb 1.4-14); maior do que Moisés (Hb 3.1-6); maior do que Josué (Hb 4.1-13) e maior do que Arão e o sacerdócio levítico (Hb 4.14-5.11).
Jesus tornou-se ministro e Sumo Sacerdote do verdadeiro tabernáculo celestial que não foi feito por mãos humanas, onde Deus habita, e para isso Ele possui qualificações (Hb 4.14; 5.10; 7.25), caráter (Hb 7.26-28) e ministério (Hb 8.1; 10.18), perfeitos e eternos. Com o seu sacrifício perfeito e eterno, Cristo fez a redenção da humanidade, livrando-a do pecado com o seu próprio sangue. Ele foi elevado a condição de Fiador, de Mediador e de Sumo Sacerdote de uma nova aliança de Deus com o gênero humano.
Meu irmão, agora você entende a importância do sacrifício de Jesus Cristo. Ele tira os pecados dos homens que crerem nEle e o confessarem como seu único Senhor e Salvador. Se você ainda não entregou a sua vida a Jesus, faça-o já, pois Jesus ressuscitou, venceu a morte, está vivo! Ele intercede a nosso favor junto ao Deus Pai, o Todo Poderoso, como o nosso único advogado (1 Jo 2.1). Pela ressurreição e ascensão, Cristo foi exaltado por Deus e voltou a possuir aquela glória e poder que tinha antes da encarnação (Atos 7.55; Jo 17.5; Fp 2.9-11). Ele tornou-se Ministro, compassivo, do Tabernáculo celestial, porque já viveu entre nós sendo homem e sofrendo as mesmas tentações que nós sofremos. Por isso, Ele nos entende para interceder a nosso favor. Jesus é também o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5).
Meu irmão, essas coisas precisam ser discernidas espiritualmente. Não é uma religião, nem uma filosofia. Isso é a Palavra de Deus!
‘‘Estas armas podem derrubar todo argumento arrogante contra Deus e toda muralha que possa ser erguida para impedir os homens de encontra-lo. Com estas armas posso capturar rebeldes e levá-los de volta a Deus, e transforma-los em homens cujo desejo do coração seja a obediência à Cristo’’. (2 Co 10.5 Bíblia Viva).
Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
Leia a Bíblia.
publicado por homota às 15:56
Domingo, 03 / 09 / 06

O Plano da Salvação.


Mensagem de Boas novas:

Que a graça e a paz de Deus, o nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês.
O texto bíblico diz, em João 3.16: ‘‘Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não morra, mas tenha a vida eterna.’’ Ou seja, Deus, por sua misericórdia imerecida, preparou um plano para nos salvar:

PLANO DA SALVAÇÃO
Se você tem uma Bíblia, leia os versículos relacionados abaixo para comprovar cada um dos cinco itens deste plano da salvação. É importante que você faça isso, pois as minhas palavras hão de passar, ‘‘mas as palavras de Jesus não passarão.’’ (Mateus 24.25).

1 - TODOS PECARAM
Não há nenhum ser humano neste universo que não seja pecador. O pecado é hereditário. Os homens não são pecadores porque pecaram, mas pecam porque são pecadores, isto é, já nasceram do pecado: "Eis que em iniqüidade fui formado e em pecado me concebeu minha mãe.’’(Sl 51.5). Como o pecado é hereditário, ele passa a todos os homens, de modo que não há nenhum no mundo que seja santo:” Na verdade, que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque" (Ec 7:20). Você é um pecador!
 

Confira: Gênesis 6.5; 8.21; I Reis 8.46; II Crônicas 6.36; Salmo 51.5; Provérbios 20.9; Eclesiastes 7.20; 8.11; 9.3; Ezequiel 22.29,30; Jeremias 4.4,22; 5.23; 7.24; 8.3; Romanos 3.9-18,23; 11.32; Marcos 7.21; Tiago 1.14; I João 1.8.

2 - TODOS ESTÃO CONDENADOS
Uma vez que todos os homens são pecadores, então todos estão condenados diante de Deus, pois o pecado torna o homem condenável. Este fato nenhum homem pode negar, pois a condenação resultante do pecado é a morte: ‘‘Porque o salário do pecado é a morte..."(Rm 6:23). Pela morte todos passam; ela comprova que todos são pecadores. Homens considerados santos, que são venerados e adorados; homens considerados deuses, que não puderam salvar a si mesmos da morte. Sobre todos pesa o vaticínio: ‘‘Pelo que por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram" (Rm 5:12). Você está condenado à morte!
 

Confira: Gênesis 3.19; Jeremias 6.19; Ezequiel 18.4; João 3.18,36; Romanos 5.12,19; 6.23; Hebreus 9.27; Apocalipse 20.14,15; 21.8; Efésios 2.1; Tiago 1.15.

3 - HÁ UM SALVADOR
Evangelho significa "boas novas". Depois de tomar consciência de que você é um pecador e que sobre você pesa a sentença de morte, alegre-se, pois há uma boa nova para você. Há um Salvador, um Resgatador, que pode salvá-lo da morte eterna! Esta é a mensagem central da Bíblia. Nós pregamos a morte (ou melhor, a justiça de Deus) apenas para que o homem procure a salvação. Se alguém não souber que está doente não procurará pelo remédio. Só procura por salvação quem sabe que está perdido. Por isso nossa intenção não é assustá-lo, mas conduzi-lo ao evangelho da salvação. Jesus Cristo é o Salvador. Ele morreu para que tivéssemos vida. Ele pagou na cruz por todos os nossos pecados, para que ficássemos livres da condenação da morte. Mas esta oferta não é para todos, mas somente para todos aqueles que o confessarem como Único Salvador e Senhor de suas vidas. Por isso anunciamos que Jesus Cristo salva! Jesus Cristo é o Salvador de nossas vidas! É o nosso Resgatador!
 

Confira: Isaías 43.11,25; 53.1-7; I Pedro 3.18; João 3.16; 4.42; 14.6; Romanos 4.25; 5.8,10; Atos 4.12; Jeremias 31.34; Lucas 2.11; I João 4.14; Judas 25; Gálatas 1.4; 1 João 1.9.

4 - A SALVAÇÃO É MEDIANTE A FÉ
A graça de Deus é a causa da salvação e a fé é o meio. Em certo sentido podemos dizer que a graça é a parte de Deus e a fé é a parte do homem (embora a fé também seja um dom de Deus). Deus oferece gratuitamente a salvação, mas o homem tem a responsabilidade de acreditar, confiar e recebê-la. Você precisa ter fé em Jesus e em sua Palavra e obedecê-la!
 

Confira: Marcos 16.16; João 3.16,18,36; 5.24; 6.35; 7.38,39; 11.25,26; 14.1; Atos 8.37; 10.43; 13.39; 15.9; 16.31; 26.18; Romanos 5.1; 10.13; Efésios 2.8; Hebreus 11.6; Gálatas 2.16; 3.11.

5 - A SALVAÇÃO É PELA GRAÇA
As Escrituras são claras em afirmar que a salvação é um dom gratuito de Deus. É um presente. Não se pode obtê-la pelo esforço próprio. As melhores obras que fazemos, podem agradar ao próximo, e até mesmo a Deus, em certo sentido, mas são insuficientes para promover a salvação. Ler a Bíblia não salva; ser bonzinho não salva; ser católico não salva; ser evangélico não salva; anjo não salva; Papa não salva; imagem de santo não salva; padroeiro não salva; Virgem Maria não salva; nada, nada salva, exceto JESUS CRISTO! Jesus Cristo é Deus! SÓ JESUS CRISTO SALVA! E não é pelas obras que fazemos, mas pela graça de Deus, porque a salvação é um presente que o DEUS VIVO JESUS CRISTO nos dá: O plano de Deus é tão perfeito que até o mais miserável dos pecadores tem a chance de se salvar, apenas crendo e aceitando o presente de Deus. Você precisa confessar, em voz audível e diante de testemunhas (na Igreja), que Jesus Cristo é o seu único, suficiente e exclusivo Senhor e Salvador!
 

Confira: Salmo 49.7,8; João 1.17; Romanos 3.24; 6.23; 10.9; 11.6; Isaías 55.1; Efésios 2.8,9; Atos 15.11; II Timóteo 1.9; Tito 3.5,7; Apocalipse 1.5b; 22.17.


- Freqüente uma Igreja onde Jesus Cristo seja o único Senhor e a palavra de Deus seja pregada integral e fielmente. E quando o pregador disser: ‘‘quem quer aceitar Jesus, agora, como seu Salvador?’’ Apresente-se, creia, peça para ser batizado e salve a sua vida!
 
- Leia a Bíblia Sagrada todos os dias, em ambiente de oração. A Bíblia Sagrada é a Revelação de Deus. É a Palavra de Deus, inspirada e com autoridade dos céus.

Meus amados, que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a presença do Espírito Santo estejam com vocês.
publicado por homota às 10:41
Este blog é feito para divulgar a Palavra de Deus, e as doutrinas e fatos da história da Igreja Cristã.

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